Planejamento terapêutico
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O prognóstico fisioterapêutico é a estimativa de evolução do caso, a opinião do profissional sobre a melhor capacidade física que o paciente está sujeito a alcançar depois de submetido a determinada quantidade de atendimentos prevista no plano de tratamento durante a avaliação inicial. O ato de antecipação deve utilizar elementos que amparem as predições, tais como os índices aplicados aos pacientes críticos, e os quadros predispostos ao desenlace negativo de vida, o rótulo de conservação da capacidade física do cliente, ainda que sabida em vão.
Na área de terapia intensiva, na qual são frequentes as oscilações no estado de saúde do paciente, a dificuldade em estabelecer a sistemática de assistência é potencialmente prejudicada pelas referidas intercorrências, porém não exime o fisioterapeuta de registrá-la na qualidade de dado básico obrigatório do prontuário. Na admissão do paciente, o diagnóstico é classificatório da funcionalidade, seguido do prognóstico, para o qual há meios de atingi-lo, o plano de tratamento, influenciável por situações que renovam ou não o fluxo a seguir.
Considerando contingência como intervenção casual, resta evidente a viabilidade para que o trabalho seja executado com os marcos acima mencionados, não obstante a necessidade de aprimorar essa dinâmica em função das particularidades da área de atuação, porque precisamos saber o que estamos fazendo e onde queremos chegar.
Esta é uma produção literária independente, desvinculada da função que o autor desempenha no serviço público e do entendimento da respectiva Entidade sobre a matéria, com a colaboração de Rafael Vicente Viana.
O plano
Compreende a descrição dos procedimentos fisioterapêuticos propostos relatando os recursos, métodos e técnicas a serem utilizados e o(s) objetivo(s) terapêutico(s) a ser(em) alcançado(s), bem como o quantitativo provável de atendimento, ou seja, são três variáveis a consignar no mesmo item, relacionadas umas às outras para configurar o nexo de causalidade entre elas, ou seja, a associação de três variáveis distintas.
Usualmente a "conduta" é considerada como o plano propriamente dito, o que não é verdade, e os objetivos estabelecidos genericamente, não caracterizando passos claramente definidos. Se no momento de sua elaboração o fisioterapeuta não qualifica e quantifica os procedimentos a executar ou os descreve linearmente, a respectiva realização fica a critério da interpretação do profissional assistente, especialmente por conta da impressão inicial de que todos vigorariam do início até o fim do plano registrado em texto corrido e/ou verticalmente, logo, a relação de causa e efeito não será atribuída com fidedignidade, ou seja, impossível atestar o que realmente promoveu os progressos terapêuticos até a alta.
Dessa forma, a sugestão é que tais dados sejam tabulados no intuito de reproduzir a convergência preconizada pela legislação, bem como possibilitar que da assistência seja possível extrair valiosas informações, além de viabilizar a continuidade do planejamento independente do fisioterapeuta que estiver conduzindo o atendimento do paciente, conforme o exemplo a seguir.
Usualmente a "conduta" é considerada como o plano propriamente dito, o que não é verdade, e os objetivos estabelecidos genericamente, não caracterizando passos claramente definidos. Se no momento de sua elaboração o fisioterapeuta não qualifica e quantifica os procedimentos a executar ou os descreve linearmente, a respectiva realização fica a critério da interpretação do profissional assistente, especialmente por conta da impressão inicial de que todos vigorariam do início até o fim do plano registrado em texto corrido e/ou verticalmente, logo, a relação de causa e efeito não será atribuída com fidedignidade, ou seja, impossível atestar o que realmente promoveu os progressos terapêuticos até a alta.
Dessa forma, a sugestão é que tais dados sejam tabulados no intuito de reproduzir a convergência preconizada pela legislação, bem como possibilitar que da assistência seja possível extrair valiosas informações, além de viabilizar a continuidade do planejamento independente do fisioterapeuta que estiver conduzindo o atendimento do paciente, conforme o exemplo a seguir.
Procedimentos
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Atendimentos
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Objetivos
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1
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crioterapia
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15"
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10
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analgesia e ↓ de edema
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2
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mobilização articular
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3x de 10 rep.
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10
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ajuste da artrocinemática
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alongamento
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3x 2"
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3
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cinesioterapia AR
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3x de 10 rep.
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10
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ganho de força
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Esta é uma produção literária independente, desvinculada da função que o autor desempenha no serviço público e do entendimento da respectiva Entidade sobre a matéria, com a colaboração de Rafael Vicente Viana.
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