Transformando a realidade remuneratória da Fisioterapia
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Para ilustrar o que pretendo demonstrar, utilizo palavras registradas na web:
"as clínicas ganham com a quantidade de pessoas atendida... pior é ouvir dos indivíduos que fizeram o uso destes serviços de péssima qualidade que fizeram 10, 15, 20 sessões de fisioterapia e não obtiveram o resultado desejado, que fisioterapia não adianta!".Em outra linguagem, a interpretação é outra e o dispêndio financeiro não é o mesmo, ou seja, a ineficiência é cada vez mais onerosa, conforme é possível observar na tabela demonstrativa a seguir:
SESSÃO R$ | QTDE | TOTAL R$ |
10,5*
| 10 | 105 |
15 | 157,5 | |
20 | 210 |
* $/sessão: patologia osteomioarticular de um segmento da coluna
Passemos à Gestão, onde é imprescindível saber que é exigida a cobertura dos procedimentos de reeducação e reabilitação física em número ilimitado de sessões por ano, realizados tanto por fisiatra como por fisioterapeuta, conforme dispõe a Resolução Normativa nº 387/15 da ANS. Ora, R$ 10,50 multiplicado pelo infinito não é uma conta de saída desejável no fluxo de caixa da Operadora, já que o lucro é proveniente da soma das mensalidades pagas pelos usuários dos serviços de saúde diminuída do total das despesas na administração de todo o Sistema, do qual a rede credenciada faz parte, logo, é imperiosa a projeção cada vez mais precisa delas.
Temos a opção de não participar dele, o que já vem acontecendo, ou compreender que a máxima "saúde não tem preço" é discurso de quem não conhece Gestão e, então, construir novas maneiras de convergir o faturamento com a terapia, sem que o beneficiário seja prejudicado ou demasiadamente onerado por conta disso. Como? Por exemplo, iniciando o controle sobre a execução de métodos e técnicas fisioterápicos visando à descoberta dos mais eficazes, as combinações mais eficientes e qual o grau de satisfação que os resultados obtidos promoverão nos pacientes, o que significará medir o impacto social do trabalho.
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