Critérios para avaliação diagnóstica

Em virtude das recentes publicações em que abordei diagnóstico fisioterapêutico, imaginei que fosse interessante trazer ao público uma ideia que poderá auxiliar os profissionais no momento que antecede a tomada de decisão terapêutica: a anamnese. A Resolução COFFITO 80/87 o define como processo de detecção dos desvios da normalidade na estrutura e funcionamento do corpo, mas até aí ausentes os parâmetros a utilizar para mensurá-los. Por isso, apresento, aos que ainda não conheciam, os estágios do controle motor, segundo Susan B. O'Sullivan.
Inicialmente, o fisioterapeuta precisa verificar se houve ou não alteração na mobilidade e para este item cito a máxima osteopática de que "para toda hipomobilidade há uma hipermobilidade compensatória", o que minimiza a acurácia dos testes de flexibilidade, por exemplo. Em seguida, a avaliação da estabilidade, ou seja, da capacidade sustentatória de posições, logo, da mobilidade controlada, diz-se do movimento por toda amplitude, e, por fim, da habilidade, do grau de coordenação da função motora.
Então, recomendo que seja utilizado o MODELO DE DISFUNÇÃO MUSCULO-ESQUELÉTICA como referência das constatações realizadas pelo profissional durante o exame físico-funcional do seu paciente, no intuito de correlacionar os achados aos processos corporais prejudicados, o que vai facilitar ao fisioterapeuta antecipar o que poderá acontecer e saber o que já ocorreu até o momento da avaliação.
Em síntese, são itens que abrangem o movimento em geral, aplicáveis em diferentes frentes de atuação na Fisioterapia e adaptáveis às que aparentemente não o recepcionariam devido à natureza da assistência, tal como na terapia intensiva, para qual podemos exemplificar a mobilidade reduzida da caixa torácica interferindo na capacidade inspiratória do doente.
Em síntese, são itens que abrangem o movimento em geral, aplicáveis em diferentes frentes de atuação na Fisioterapia e adaptáveis às que aparentemente não o recepcionariam devido à natureza da assistência, tal como na terapia intensiva, para qual podemos exemplificar a mobilidade reduzida da caixa torácica interferindo na capacidade inspiratória do doente.
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